terça-feira, 23 de outubro de 2007

Passeio virtual...

Ah..
Quando se monta um blog, flog, ou um site, com o intuito de escrever coisas aleatórias e divertidas, não se pensa na dificuldade que isso pode ser...
Criar o blog, é fácil... Dificil é formatar a página de acordo com o que todos gostem...
E o tempo, e inspiração para postar??
Eu, por exemplo, tem dias que simplesmente não consigo escrever uma univa frase interessante...
Hoje, em uma das minhas andanças pela net, nessa minha mania de pular de fotolog pra fotolog, pra blog, site, etc.. entrei em uns sites bem interessantes..
E, como não sou egoísta de pedir que fiquei aqui, lendo coisas que nem eu mesma sei do que trata...
aí vai:
Suspensa
Procurando vagas
Sedentario e Imperativo
O senhor dos Pastéis

É isso aí.. a dica é válida!!!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Não se pode ser boa em tudo

Tem dias que penso que posso tudo. Tem dias que tento fazer tudo ao mesmo tempo, ou apenas tudo, cada coisa a seu tempo. Tem dias que penso que não posso nada. Às vezes, acho que vou explodir.

Todo mundo tem um sonho. Todo mundo quer ser alguma coisa, ou ter alguma coisa. Ou ser e ter tudo. Todo dia resolvo fazer algo diferente, como há duas semanas atrás, quando resolvi entrar na aula de dança; ou aprimorar algo que já faço, como quando eu compro um livro ou passo horas procurando coisas na Internet sobre determinado assunto. Ou seja, tem sempre uma nova função na minha lista de habilidades pessoais. É sério o lance de explodir!

Nem sempre se pode ser deus, como diriam os Titãs. Sempre procurei ser o melhor possível dentro do que eu gosto. Estudante de Webdesign, apaixonada por propaganda, a verdade é que não consigo sequer fazer um site decente. Sempre dá pau na programação.

Adoro cozinhar, mas sempre que preparo algum prato, falta ou sobra algum ingrediente ou tempero.

Trabalho numa Rede de empresas, o que torna a minha vida regida por 12 chefes diretos, mais uns 20 indiretos. Cada um pedindo uma coisa diferente. Acabo não conseguindo dar conta de terminar tudo, na verdade, acabo fazendo quase nada.

Danço desde os 5 anos de idade, até consigo seguir a aula, mas nunca consegui coordenar todos os passos no ritmo certo.

Já toquei guitarra, já toquei baixo, já fiz aula de canto e já cantei e toquei em umas 3 bandas. Nunca saímos dos ensaios. E na verdade, nunca soube tocar perfeitamente. E sempre desafinava na segunda ou terceira música. Meu pulmão não é lá grande coisa, e tem piorado nos últimos três anos.

No final das contas, acho que não consigo fazer nada direito. A sensação que eu tenho é que nunca serei boa o suficiente, nunca conseguirei agradar por completo quem eu amo, e principalmente a mim.

Peço desculpas pelo texto cansativo e tedioso, mas algo a ver com meu inferno astral me impede de pensar em algo legal no momento.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Presentes

Meu aniversario está chegando.. faltam 3 dias para a tão esperada data...
E, pessoas começam a me perguntar o que quero de presente...
Sabe.. eu começei a pensar sobre o assunto...

Na maioria das vezes, acho que quem deveria ganhar presente seriam os pais...
Sim.. Eles mesmos, que te botaram no mundo, que te criaram, que pagaram suas contas até certa idade.. Eles, que te aguentaram com febre, com farpa no dedo, e enchendo o saco porque queria aquele "Roller maneiro" que quase nunca foi usado.
Os pais que te deram apoio quando você achava que amava, e terminou inesperadamente. Os pais que, mesmo com muita dor no coração, te deixaram de castigo, porque só assim você aprenderia.

Enfim.. acho, que, na maioria das vezes, quem mereceria ganhar os parabéns e os presentes, seriam os meus pais...

Maas.. como não é assim, eu aceito qualquer presente!!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Dança de que?!!

Sempre fui do tipo dançarina. Quando eu era criança, sonhava em fazer ballet. Até ver que meus pés não suportaria tantos hematomas e, cá entre nós, eu não tenho tanta diciplina para uma dança tão certinha. Desisti do Ballet e comecei a fazer Jazz que seria o mais próximo possível da tão clássica dancinha do colant rosa, sem detonar meus pés. Gostei muito dos dez meses que passei entre meias pontas e pliês. Saí porque mudou o horário da escolinha, não dava para conciliar tudo.

Quando entrei no colégio, cursando o ensino médio, paras as aulas de educação física podia escolher entre judô, ginástica básica ou dança de rua. Não pensei duas vezes: apesar de Dança de Rua não ser bem o estilo clássico feminino-meigo-bunitinho que eu sempre procurava, resolvi tentar mesmo assim. E o pior é que eu gostei desse estilo também. Isso porque a professora num focava muito na firmeza da Dança de rua, era mais estilo leve, bem parecido com o Jazz que já havia tentado. Isso e o fato de a única coreografia elaborada fora ao som da clássica "We will rock you" do Queen. Claro que, para ter batidas suficientes para uma dança, essa foi feita pela versão da boyband "Five", infelizmente. Adoraria dançar ao som da original. Bem, de qualquer maneira, acabou o ensino médio e acabou a aula de dança. Pelo menos para mim. Daí faz anos que eu tento entrar no Jazz de novo, mas nunca sobra tempo ou dinheiro.

Foi então que eu descobri a minha mais nova paixão: a Dança do Ventre. O que me pareceu, ao princípio, uma dança apelativamente sensual e de origem machista, onde mulheres dançavam pelo prazer e entretenimento dos seus "donos", é na verdade, uma genuína manifestação feminista.

No princípio, lá pelos meados de 6000 a.C., as primeiras bailarinas arriscavam os passinhos da dança, em rituais de fertilidade, cultuando a Grande Mãe. Depois, no Egito surgiu a "Raqs Sharqi" que seria "dança do Leste", onde as grandes sacerdotisas dançavam em rituais de adoração à deusa Isis (minha favorita), também conhecida como Rainha ou Mãe do Egito. Esses rituais serviam para preparar as mulheres para gestação e parto. Os movimentos da dança fortalecem os musculos utilizados na hora do parto, por isso a dança é conhecida como "dança do ventre". A verdade é que somente as consideradas cultas demais para época, as sacerdotisas, poetisas, musicistas e afins que dançavam a Raqs Sharqi. Era uma manifestação da importância, graça e força da mulher. A ideia de submissão, ligação à prostituição surgiu bem depois, foi um deturpação da ideia original. Quando Napoleão invadiu o Egito ele decapitou mais de 400 bailarinas, por considerar a dança muito impura, com denotações sexuais. Mas isso é outra história.


O fato é que eu estou adorando essa minha mais nova fixação.
E olha que só estou fazendo aula há uma semana...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A Arte do não fazer.

Fazer, qualquer um faz.. fazer, você aprende. Fazer é algo, que mesmo você tendo que difícil, é possível!
Agora, o não fazer, meu bem, não é pra qualquer um não!!!
Porque, com os anos de experiência, você vai ficando mais craque no assunto, e aí.. pra conseguir fazer, fica difícil.
Seu chefe decide que você não serve mais para a companhia, e, a hora que você vê que o bicho tá pegando, dá uma corrida, e começa a fazer.. mal feito, mas faz.. e ele acha que você merece outra chance.. e você deixa de fazer... e isso se torna um ciclo vicioso, assim como escrever frases terminadas com três-pontinhos, como eu faço...
Agora, essa arte, é algo que incomoda verdadeiramente os Fazedores. Porque, você sempre vai incomodar algum que tem que fazer o que você não fez, alem de fazer o dele. O pior é quando você é o fazedor, e tem 2 que são os mestres do não fazer...

E tenho dito!